Vai daqui uma homenagem sentida (e última, como nos funerais) aos ursos da minha vida, mais conhecidos por trastes, mas acho ursos mais querido. Os ursos da minha vida são mesmo fofinhos. É que são mesmo uns cutchi-cutchi que só visto. Têm um faro mais que apurado para sentir que eu já era, quais perdigueiros, e voltam sempre nas melhores alturas à procura de mel. Não consigo entender metade do que me dizem, ou escrevem, porque grunhem e o resultado é sempre o mesmo: para esse peditório a ursa (que um dia foi) já deu.
E quem nunca teve um ou dois Winnie’s The Pooh armados em lambareiros na sua vida? Daqueles que se acham a última Oreo do pacote e que têm uma fé inabalável no seu potencial de Casanova e Dom Juan da era dos trastes e pensam, porque algumas de nós às vezes deixamos que pensem, que em qualquer altura do campeonato estaremos à sua espera, qual mulher da era de 1947.
Meus amores, pois que tiro o chapéu a essa vossa capacidade de alienação do mundo real, onde ursos, duendes (e anões...), tigrinhos, leitõeszinhos e burrinhos só fazem mesmo parte da história do ursinho mais querido do mundo. Amarelinho e fofo, mas feito de fantasia, de história, de era uma vez e de final feliz. Não é, de todo, o vosso caso. Nop.