sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rei morto, rei posto

Perdi os meus adorados óculos escuros. Ooooohhhhh. É verdade. Não sou de perder coisas, é raro perder alguma coisa e não sendo propriamente obcecada com as minhas coisas (ai tanta redundância, credo!), a sensação de perda é horrível. Até com uns simples óculos. Bem, simples óculos não, porque ninguém mos deu e tive de trabalhar para os poder comprar. Essa é que é essa.
Adiante. Até porque, quase como no amor - mentirosa -, nestas coisas triviais sou assim: rei morto, rei posto.
E vai daí toca de iniciar uma pesquisa (mega exaustiva) para substituir com pompa e circunstância os meus falecidos DKNY.
A oferta é proporcional à minha indecisão, enorme. Se por um lado adoro os Balenciaga, por outro suspiro pelos Vogue. Se por um lado me perdi de amores pelos Valentino, algo me empurra severamente para os DG. Maneiras que é isto.
Pedi uma opinião à minha (muito prática) irmã. Fiquei pior. Reparai na resposta, reparai:
"Em vez de estares práí toda indecisa e gastares um monte de dinheiro nuns óculos escuros, vais à H&M e à Zara e à Stradivarius (e aos chineses, já agora) e compras uns dez, ai dez, uns vinte! modelos, de várias cores e feitios e fazes um brilharete."
Pois... Para a minha sister, cujas compras importantes se resumem a fraldas, biberões e papas, estar indecisa na compra de uns óculos escuros é uma coisa demasiado parva. Vai na volta até é.
Mas pelo sim, pelo não, quais é que vocês compravam? Partindo do princípio que qualquer um dos modelos vos ficam bem (pffffff, presunção e água benta...).