domingo, 4 de outubro de 2009

Ninguém disse que a vida era fácil

Muito menos que não era feita de opções.
O panorama do emprego em Portugal não é o mais apetecível (bla bla bla, whiskas saquetas, que todos sabemos isso de cor e salteado). Trabalhar como freelancer é quase o mesmo que ser trapezista: estamos sempre no arame e sem rede. E as boas oportunidades não batem à porta duas vezes.
Depois destas notas soltas, a bela da síntese:
- não regresso em Outubro, nem em Novembro, nem em Dezembro a Lisboa. Talvez em Janeiro.
- é bom que comece a gostar um pouco mais dos Alpes (sem ser para passar férias) e que me vá habituando ao frio. Ao frio do clima, [incontornável] e ao frio das pessoas - isso já não me é tão fácil de gerir, mas... é aqui que vou viver mais uns meses e tenho de me adaptar. E é bom que francês passe a ser a minha língua favorita no mundo (oui oui, pois pois).
- as minhas peças de roupa preferidas passam a ser gorros, luvas, cachecois e galochas com pêlo - nem quero pensar muito nesta parte...
- o meu desporto favorito passa a ser Ski (hahahahahahaha, tem muita piada, mas agora não me apetece rir).
- as vantagens disto tudo são duas: família e chocolates. Uma engorda-me com mimos, outra com calorias. Mas, tendo em conta o (meu) actual panorama emocional, neste momento só me apetece dizer: who (tf) cares?
Não gosto de discursos de coitadismo, até porque não me posso queixar de nada. Ainda assim não sei se me rio ou se choro. Mas, pelo sim pelo não, vou só ali dar três gritos pró ar e já cá venho, ok?
P.S para ti, Lisboa: já morri e vou morrer, ainda mais, de saudades.