"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São as minhas Confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer".
E este é um dos meus livros de sempre e para sempre. Vai comigo para todo o lado. É assim uma espécie de bíblia, que leio e releio e volto a ler outra e outra vez sempre que tenho saudades de me perder nestas palavras que me fazem (sempre) todo o sentido. E descubro sempre qualquer coisa nova, uma mensagem, uma ideia, uma reflexão, um sentido, uma inspiração...
É que tal como Fernando Pessoa (ou Bernardo Soares), também eu escrevo tantas e tantas vezes sem encadeamento narrativo claro e sem uma noção de tempo definida. Como gosto.