Porque também há dias assim. Neste caso 4 dias assim, porque esta semana tem sido pródiga em reflexões. São dias que me fazem reflectir sobre o Tempo, esse grande ladrão de emoções, que extrapola alguns momentos e reduz a pó tantos outros.
Foi uma semana que me fez reflectir sobre os muitos se's que me acompanham pela vida, dos mas que teimam em não descolar da pele e de alguns talvez que nem gosto de me lembrar.
Porque tal como tantas outras pessoas que conheço, que não conheço e que imagino assim, também eu tenho, tantas vezes, tudo "na mão" para ser perfeitamente feliz e acabo por complicar. Não sei se é porque quero ou porque não quero, mas complico sempre. Encontrar defeitos naquele que à partida seria o príncipe chegado no cavalo branco (ouvem o relinchar? pois, eu também não...), torna-se a minha principal missão até à sentença final, que já não admite apelo nem agravo: "eu bem sabia, ele tinha que ter estes defeitos todos...".
O complicómetro que existe dentro da nossa cabeça é uma coisa muito... lixada, vá, para não ser muito agressiva logo de manhã. E desligar o complicómetro parece ser a palavra chave. Mas muitas vezes é preciso percorrer o caminho todo, que pode fazer de nós pessoas erráticas, até saber o exacto local onde o botão do off está instalado.
A big shit é que muitas vezes levamos uma vida inteira a tentar distinguir uma simples tomada de um (às vezes muito complexo) interruptor...