terça-feira, 21 de julho de 2009

Amy, sweet-wild-dangerous-fragile, Amy

E hoje estou com o espírito Amy Winehouse. Tenho dias assim, de pouco Sol e alguma desinspiração. Nesses dias oiço Amy em repeat e nunca me canso.
São dias em que o meu espírito voa para longe, não muito, mas longe. Dias em que penso que, tal como a Amy tenho tudo para ser feliz, muito feliz, e não me sinto no topo da montanha. Nestes dias não.
Não estou com a TPM (que justifica muuuuita coisa), não são efeitos da dieta (errrrr....) e não se passou assim nada de especial. Continuo apaixonada, continuo a sorrir todos os dias e continuo a sentir que (agora) tenho tudo o que me faz feliz. Mas há sensações, feelings, intuições incontornáveis e, hoje, decidiram chegar e ficar. Não sei se todos temos dias assim. Eu tenho.
E aprendi, há muito muito tempo, que o melhor a fazer, nestes dias cinzentos, é aceitar, não lutar contra. Porque (lucky me) eles aparecem muito raramente, ficam por aqui por umas horas, um dia, dois no máximo e acabam por passar. São assim uma espécie de chuva de Verão: não gostamos, mas até sabe bem, porque faz falta para valorizar os imensos, luminosos e reconfortantes dias de sol.