quarta-feira, 20 de maio de 2009

Osguinhas & Osgonas, bitchu mau, bitchu muito mau!

E quem não tem no burgo onde trabalha uma ou duas (vá) osguinhas de estimação? Hein? Quem não tem levante o dedo... pois, bem me parecia. Temos todos. Só quem trabalha sozinho, completamente isolado, no campo, num monte qualquer, nos túneis ou nas minas ou em casa, e mesmo assim aposto que de quando em vez deve aparecer por lá uma osguinha disfarçada de amiga a fazer uma visitinha só para deixar uma marquinha por lá... não sei, digo eu. Pois por aqui, no estrangeiro onde me encontro, convivo com umas osguinhas todos os dias. Ai tão bom! Coisa mai linda..

E juro (e meus queridos, perdoem-me desde já) que achava que estas cenas tristes de osgas e bitchus maus no nosso local de trabalho, só acontecia no nosso Portugal. Porque somos mais pequeninos, porque sei lá. Preconceito. Mea culpa (já me chibatei 59 vezes). Mas não, percebo que é universal e que elas, as petit osguinhas, se multiplicaram por toda a terra.

Ainda hoje, estava eu muito sugadita a lavorar, rasteja até mim a osga mor. Aquela que manda nas outras, que são as aprendizes, mas que já sabem soltar a língua e fazer intrigas de tudo e todos, sobretudo do chefe, you know who. Então vinha a osga mor toda contente (falsa!) e com um sorriso que não engana ninguém, tentar tirar nabos da púcara. Eu que já estou quase imune a osgas e cobras e tudo o que é rastejante, dei-lhe uma valente sapatada que a ia matando (de susto, claro). E só não levou uma vassourada (como a minha avó fazia às mulas das osgas que se escondiam no meu quarto e me matavam de medo) porque não estava à mão. Resultado prático: a escala do ódio do bitchu mau aumentou e muito. E perguntais vós: mas o que sucedeu para esta investida de dona osga mor? É simples miúdos: vinha com conversinhas de escárnio e mal dizer sobre o chefe e mudanças de última hora e blá blá blá típico de osgas! A ver se aqui a tótó caía na lábia da sururu. Pfffffffffffffff, moça toma juízo pá! Osgas, sapos (que se acham príncipes... tadinhos), sururus e cascavéis e outras bichezas que tais, como ao pequeno almoço em forma de milk-shake!

Também já tenho a minha dose de análise aprofundada de outra espécie que polula por aí, a lana caprina (vulgo cabredo)... mas isso fica para outras núpcias. Hoje só vos quero dizer que fiquei espantada com a quantidade de osgas e osgonas que andam à nossa volta. Olhos abertos é pouco! Por isso aqui fica o meu repto aos répteis nojentos (anónimos incluídos), de forma curta e grossa: Façam-se mazé à vida pá! Trabalháide, lagartixas da merda! Planchonas da serra!