segunda-feira, 6 de abril de 2009

casamento-ou-talvez-não

Um colega meu vai-se casar. Clap Clap Clap, rufam os tambores e cantam os piu-pius.
Até aqui nada de novo, "quer-se" dizer nada de novo ponto e vírgula, porque nesta fase do Campeonato ou Liga dos Divórcios já não devia ser assim tããããããããão normal casar... mas avante, que isto são só os meus cepticismos (ou realismos?).
A parte gira desta comunicação que ele nos fazia galopou, que nem o (Hey) Silver, para o seguinte patamar altamente apaixonado e romântico:
Ele - ... só não sei bem qual o regime de bens que havemos de escolher. Por mim era separação de bens, mas a T. acha mal, acha que isso é estar a casar a pensar na separação.
Eu - a T. (a noiva, portanto) acha mal... Mas acha mal porquê? Isso é que é partir do princípio que se casa sem interesse. Mas ó P., diz-me lá uma coisa: a tua preocupação hoje, ou seja, um dia depois de a teres pedido em casamento e a um (longínquo) ano do dito dia, é o regime de bens?
Ele - sim, ou melhor, mais ou menos. Eu só estou a pensar em tudo, não quero cá correr riscos de me casar e depois isto dar para o torto e ela ficar com metade de tudo o que tenho. Não, isso não... (e muda de expressão facial, qual Horatio Caine em plena acção CSI - "the question is...").
É certo que EU não disse mais nada. É certo que a partir deste ponto da conversa só lhe fiz perguntas sobre aspectos muuuuuuito importantes, tipo o bolo-vai-ser-maçapão-ou-glacé ou de-que-cor-vão-ser-os-teus-boxers-nesse-dia... tipo coisas assim mesmo mesmo importantes que me desviassem o pensamento do "se isto der para o torto" e "ela ficar com metade de tudo o que tenho"...
Isto é a palhaça geral ou é impressão minha?