O que pode levar duas amigas que se conhecem desde sempre, a ficar de costas voltadas (aka não se falam, não se podem ver), porque ambas as duas moçoilas estão perdidamente apaixonadas nem mais menos, pelo mesmo homem. Oh yeah!
Mas há mais! Esse mesmo homem é nem mais nem menos (pequenino-detail-sem-qualquer-importância-pffff) o chefe giro, bem disposto, simpático e que-manda-naquele-burgo-todo, de ambas as duas... ooopss, isto vai dar rega bofe, ai vai vai!
Mas o verdadeiro soussi, para mim, e que me deixa com cara de pescada cozida, é entender (já tentei, mas é difícil) como é que duas mulheres bonitas, com inteligência e maturidade reconhecidas, cheias de vida pela frente (agora acrescentava aqui um "e rijas" e parecia a minha tia...), permitem que uma qualquer paixão (que não passa neste momento de platónica para o objecto directo deste sentimento profano, e que apenas foi admitida por ambas, a ambas as duas), estrague uma amizade feliz de tantos anos, julgando que aquele príncipe da gestão é a última bolacha do pacote. Isto só pode ser vista cansada, só pode. Ainda se fosse o último Jude Law/Alfie na Terra, vá, ainda entendia, porque isso era um caso sério de desgraça..
Moças, tenho cá para mim que isto não era nem assunto nem soussi, no mundo dos homens, mas isto sou só eu que até acho que uma conversa, assim pró honesta e inteligente, era capaz de resolver a questão da última Oreo, hã?
É como diz a Margarida (RP) "Não tenhas ilusões, todas podemos ser amigas, mas sem calças no meio. E quando as calças entram na dança, é como o jogo da vassoura: há sempre uma que fica de fora e perde o par. E geralmente é apenas uma questão de rapidez e esperteza saloia".
Mai-nada!
