Parar, por um dia, para, junto
dos que mais gostamos, agradecer é, simultaneamente, belo e brilhante. Podemos
viver a gratidão dentro de cada de nós na sua forma mais plena: dar graças por
aquilo que temos (e dizê-lo) e, inspirados pelas bênçãos de uma qualquer
espiritualidade, devolve-lo ao mundo, em gestos de bondade com quem cruzar o
nosso caminho.
Um minuto a mais para o colega
que tem vontade de contar a vida inteira. Um sorriso ao carro impaciente ao
nosso lado no semáforo. Um café que oferecemos à senhora atrás de nós na fila
para o almoço. A porta que seguramos à espera que o vizinho tire o filho do
carro. O elogio verdadeiro que tendemos a calar.
Está nas nossas mãos celebrar a
vida e o bom (que permanece) do mundo em que vivemos. Está nas nossas mãos
agradecer, dando.