«Para os meus filhos lerem, quando crescerem:
- Não percam tempo a discutir com a vida: se ela chuta para vocês, vocês
rematam. Nem sempre vão marcar golos, mas jamais esqueçam que poder rematar já
é por si uma vitória.
- Amem a unidade por inteiro. Não sejam de ninguém e não tomem ninguém como
vossos. O amor precisa de espaço. O amado precisa de ser. Quanto mais respeito
há pela unidade, maior é o valor da soma.
- Antes uma verdade muito feia, do que uma mentira bonita. A verdade,
sempre!
- As aparências são para quem quer estar morto enquanto vivo. Nascemos para
viver de verdade, não para passar esta vida num "faz de conta". Não
tenham pressa para chegar a lugar algum, e nem desacelerem o vosso passo para
poder acompanhar os outros. Caminhem ao compasso da vossa intuição. Deixem o
ruído ser apenas isso.
- Não acreditem na "vida toda", acreditem na vida agora, neste
preciso momento, em que a vida vos habita a alma e vos inunda as veias de saúde
e energia. É importante saber todos os tempos dos verbos, mas mais importante
ainda é saber ficar no que se conjuga agora.
- Não se conformem, não se acomodem, não se encolham. Chorem e riam sempre
que vos der vontade. Só um coração que conhece o peso da angústia, poderá
valorizar a leveza do contentamento.
- Ser feliz é fácil, difícil é saber apreciar a felicidade.
E por último...
O AMOR CURA TUDO- mas esta vocês já sabem.»