dormir
menos. manter um sono vigilante. ver o sol nascer quase todos os dias. vestir
roupa de conforto. ler e-mails acumulados, organizar a agenda e a cabeça.
preparar café e pão de banana. alimentar-me do silêncio que me sabe a
fotossíntese. sentir o Amor-de-A-grande nuns abraços pequeninos com uma força
tão grande. olhar à minha volta e agradecer por (no meio de algum caos) estar
tudo tão certo. trabalhar até mais tarde porque é preciso compensar os dias.
levar vários encontrões. lembrar-me que também a vida é feita de encontros (e
de encontrões). não mudar de lado ou de passeio. adaptar-me ao lugar onde estou
para chegar ao lugar onde quero estar. ‘esquece isso do pé direito’, repito
a mim mesma. há dias, semanas, meses e anos em que é preciso entrar com os dois
pés. e com a lua a nosso favor. (não te demores muito, Mercúrio. )