quinta-feira, 17 de outubro de 2019

escrevo *

sobre a urgência da vida e o paradoxo de viver devagar; sobre isto do tempo passar e de, inevitavelmente, algumas coisas deixarem de ter importância e espaço na nossa vida; sobre a lista de coisas que me trazem a certeza de que o mundo não acaba por razões pequenas, por pessoas e situações que nunca foram parte de nós, e por tudo aquilo que não era para ser. sobre aquilo que nos muda (e muda tudo à nossa volta): a forma de lidar com os nãos que a vida impõe. o aceitar o ritmo próprio da vida, que segue indiferente aos planos que fazemos, que tem um compasso alinhado com uma ordem (natural) que não se explica.