A rede
de segurança em todas as fases de trapézio-sem-rede. O ponto preciso onde tudo
começa e o ponto exacto onde tudo termina. A razão certa nos dias sem razão. A
certeza firme nos dias sem certezas. A janela que se descerra todos os dias,
de onde vemos o sol e deixamos entrar a luz. O arco-íris nos dias cinzentos, as
viagens que fazemos sem sair do lugar, o entendimento certo do silêncio que se
faz colo, a mão no ombro que tranquiliza, segura, ampara. Os abraços que foram feitos à nossa medida, o peito que é a nossa morada
constante, as mãos que são o nosso mapa mundo, o sorriso que se abre para nos
iluminar. Tantas vezes, o óbvio é tão simples que (os) confunde: