Não fico sentada à espera de nada. Saio, arrisco, tento, faço. Quando caio não fico mais do que o tempo q.b. até sentir a força que preciso para voltar a tentar. Nunca quis ser melhor do que ninguém, mas quero sempre ser melhor. Nunca deixei que me dissessem que não sou capaz. Nunca vivi como os outros queriam que eu vivesse, e o preço que paguei por essa determinação foi alto, foi duro muitas vezes, mas valeu sempre a pena. Depois dos 40, depois de ser mãe, depois de ter esta sorte de estar a viver o amor-para-sempre, não busco o que me faz falta mas sim o que preciso, e sei que vivo o que tantos julgam impossível: ser feliz apesar dos avessos da vida.
Há um mantra que me acompanha em cada passo que dou e em que cada dia que sou:
«A vida não é um quem-chega-primeiro. Mas um quem-se-consegue-preparar-para-chegar-em-último. E saber que, muitas vezes, é em último que se encontra o melhor lugar.»