''(...) como é importante, o caminho. Saber que, como em todos os
caminhos, não sabemos bem o que nos espera, o que nos cansará e fará ter
vontade de parar, se teremos de escolher um sentido, numa bifurcação qualquer.
Preparamo-nos, então. Fazemos a primeira coisa que um caminhante deve fazer,
que é libertar-se de pesos, reduzir ao essencial o que segue caminho consigo. E
esperar pelo melhor, mesmo que às vezes seja só difícil e nos sintamos
perdidos, sem bússola ou norte que nos salve. É aí que pode acontecer a graça
de uma luz. E é nesses momentos de escuridão profunda que ela é mais
bonita.'' | in coisas d'amar |