quinta-feira, 4 de abril de 2019

medito*

a meditação é, para mim, a (mais eficaz) terapia hedonista. a que me ajuda a calibrar os níveis internos de satisfação, a que me permite ver – melhor - o quanto já caminhei (e agradecer-me por isso) e o quanto posso ainda planear (e agradecer, tanto, por isso). faz-me apaixonar todos os dias pelas coisas mais simples, ajuda-me a compreender o sentido desta viagem de regresso a casa (a melhor metáfora sobre a vida) e a relevância da quietude: aquela calma do depois (de tudo o que de muito bom nos acontece) e que chega para consolidar os efeitos positivos dos grandes momentos. é na meditação, neste mergulho para dentro, que consigo praticar o afastamento necessário e o reencontro com os meus dias comuns. além de todos os benefícios reconhecidos pelas neurociências, esta competência (que treino todos os dias) de manter o foco no aqui e no agora, tem sido o melhor anti-stress e anti-ansiedade da minha vida. absolutamente indispensável.