‘’recado para os cansados: ainda dá tempo. para os desiludidos: ainda dá tempo. para os frustrados: ainda dá tempo. para os desistentes: tente um pouco mais. você respira? então ainda dá.’’ [martha medeiros]
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é uma espécie de manifesto e acompanha-me sempre. funciona como mantra, como combustível, como ponto de partida, como recomeço de mim. ajuda-me a manter o foco, a dar importância ao que é importante, a apaziguar-me (comigo mesma), a voltar a tentar mesmo depois de errar.
e quando estou prestes a (re)começar uma nova etapa de vida, junto ao meu manifesto de sempre alguns dos meus pontos cardeais:
# mudar um hábito de cada vez
achar que se muda de um dia para o outro é acreditar em unicórnios: são lindos, mas não existem. o cérebro é como um músculo: treina-se. mas é céptico. demora a aceitar a mudança. precisa de tempo. (e de colo)
# praticar a consistência como um lema de vida
mudar o contexto à nossa volta. sim, podemos e devemos. eliminar estímulos que nos desviam do objectivo, acrescentar novos que nos aproximam da meta, procurar o equilíbrio, não embarcar em fundamentalismos.
# aceitar-me, sempre
é ter coragem de ser feliz apesar de. é praticar a música do bem-me-quero e aprender a ignorar os que chegam para mandar abaixo. é saber com precisão a ordem das prioridades da nossa vida. saber que tudo passa.
# rodear-me (só) das pessoas certas
tão importante como definir um plano de acção é saber quem são as pessoas-força, as pessoas-motivação, as pessoas-vai-dar-certo, as pessoas tu-és-capaz, as pessoas-hoje-foi-só-um-mau-dia-e-passa, as pessoas que por nada desta vida te deixarão para trás. pode ser só uma, aquela que gosta tanto de nós e vibra tanto com as nossas conquistas, que vale por uma centena.
# faça o que fizer, o meu plano é ser feliz
somos capazes de sacudir o (nosso) mundo e temos em nós tudo para dar certo. mas é preciso ir. e tentar. é preciso arriscar cair e depois levantar. é preciso manter muito vivo cá dentro o único ingrediente secreto que há na vida: acreditar.
e o resto... o resto vem.