Habituei-me a esta rotina que me faz bem, que
funciona como uma espécie de centro, de chão, de oxigénio. Por mais horas que
pudesse ficar na cama, e podia ficar mais um par delas, gosto de acordar
muito cedo, de fazer tudo o que preciso para começar bem o meu dia, de me assegurar que tenho tempo para mim, que tomo o meu pequeno-almoço com calma, que tenho tempo para abraços e beijos e recomendações que são uma espécie de magia-de-mãe que só eu acredito que o protege ( nunca deixar nada por dizer, nada por fazer. nenhum beijo. nenhum abraço. nenhum amo-te, meu querido, tão querido, filho ).
Acredito muito que podemos não saber como os
dias terminam, mas podemos escolher como eles começam. E isso, muda ( tanto ) tudo.