a minha casa é o meu equilíbrio. preciso de a sentir (com tempo) todos os dias. gosto de me sentar no sofá no final do dia, enrolada numa manta com o meu filho, a saborear esse momento sem pensar em mais nada. de ficar ali abraçada ao melhor de mim, envolta numa bolha segura de amor. gosto do tempo que guardo para mim e para o Pedro, para as nossas conversas a dois, para as nossas músicas, as nossas séries e os nossos filmes, para fazer planos e para rirmos juntos. gosto da minha arrumação, da minha ordem, da tranquilidade que isso traz à minha cabeça. gosto de cozinhar com amor, com música, com coisas boas, escolhidas a pensar neles, preparadas para servir numa mesa bonita, com velas, com o tanto que gosto deles e de mim. gosto de acordar aqui. nesta casa. com a luz a entrar. com o chão mais bonito de sempre. com a serenidade que conquistámos, a pulso. gosto deste essencial que se torna o alicerce de peso da nossa vida. a base de tudo. e sei que tudo começa aqui dentro. na nossa casa. de dentro para fora. sempre de dentro para fora.
e é por isso que investimos tanto num verbo bonito que diz tanto sobre nós: cuidar.