sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

gosto ( muito )*


de uma luz bonita que, de manhã, me chama para mais um recomeço, de uma cumplicidade única que solidifica o amor e o amacia, do som incólume do silêncio, do que me é essencial e tão invisível aos olhos, de um céu estrelado, de uma aurora boreal, de muita água, de rio e de mar, de um sul só meu, de branco e de sol, de rir, de música, de trilhos nas serras, de chá quente, de mãos dadas, de amores que perduram, de escrever muito, do assombro e da admiração pelas coisas simples, da emoção sem filtros, da conexão com os outros, da alegria, do entusiasmo, da empatia, dos lugares de dentro, de respirar fundo, da capacidade adaptativa, da força para subir a montanha da vida, da resiliência como balão de ar quente, da quietude essencial, do acto de pensar, da minha equação religiosa, da transcendência da Fé que me envolve, de celebrar a vida para mim e em conjunto com as minhas pessoas, de não desperdiçar nada, de partilhar o que tenho, de aproveitar a dose certa de ar puro para ganhar espaço e crescer, de nunca deixar de fazer aquilo que tem de ser feito.