domingo, 30 de dezembro de 2018

de tudo o que quero para o ano novo, para a vida toda*

«No que me é dado a escolher, só recuso viver aquilo que sei que vai magoar-me na certa. Dantes, não me importava muito. Agora sim. O tempo e a vida vão-nos ensinando umas quantas coisas e fazem com que percebamos que não vale tudo e que o coração é um órgão muito importante, que não é só veias e artérias e cenas. O medo, a perda de ingenuidade, a recusa, nem sempre têm um efeito paralisante. Podem ser sinal de preservação, podem ser uma afirmação de que, lá está: não vale tudo.»