«Vivo a vida como vivo os domingos.
Com calma. Para tudo preciso dos dias ensolarados e tranquilos. Equilibram-me
as azáfamas das horas de criação. Sou um tornado de coisas novas. E por isso
mesmo não passo sem os meus domingos. Que me retiram. Da confusão. Não sei
viver sem estes dias cheios de possibilidades. Em que podemos escolher o que
fazer. Ser. Ou mesmo criar. Somos o que queremos ao domingo. E eu só consigo
ser o que quero. E aproveitar. Arrogante me tenho nos meus domínios. Por que
nos meus domingos mando eu. E não há nada que tenha mais fascínios. Do que
estes ricos domingos. Mais do que meus.»
| bárbara leão de carvalho |
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