‘’Ao encontrarmos
uma mulher autoconfiante e segura de si, ela provoca em nós um profundo
incômodo. Julgamos a segurança com que ela anda, se veste, fala e vive a vida,
como uma afronta a nossa incapacidade de nos amarmos profundamente. Ela, segura
de si, abala ainda mais as nossas inseguranças. Como ela consegue e eu não? E
assim, buscamos um jeito de descontruir e desmerecer aquele mulherão da porra.
Para que essa mulher ganhe nossa admiração, ela precisa ser discreta, não pode
chamar atenção, não pode falar palavrão e é melhor que não fale exatamente o
que pensa. Perpetuamos o nosso machismo e nos aprisionamos na nossa própria
rede de preconceitos e hesitações.
Minha sugestão é que da próxima vez que você encontrar uma mulher assim na sua frente, dê a mão a ela. Entre junto na sala, incomode. Aprenda a cultivar a autoconfiança e o ego na medida certa, que é aquele tamanho em que você consegue se sentir grande e boa o suficiente para ajudar outras mulheres a sentirem o mesmo. Sigamos juntas e mais fortes.’’
Minha sugestão é que da próxima vez que você encontrar uma mulher assim na sua frente, dê a mão a ela. Entre junto na sala, incomode. Aprenda a cultivar a autoconfiança e o ego na medida certa, que é aquele tamanho em que você consegue se sentir grande e boa o suficiente para ajudar outras mulheres a sentirem o mesmo. Sigamos juntas e mais fortes.’’
| Lua
Fonseca |