a nossa casa nova*
perdemos duas
casas pelo caminho. ficámos tristes, muito tristes, mas seguimos em frente. procurámos
muito, visitámos muitas, muitas mesmo. nenhuma era aquela. ou pelo sítio, ou
pela dimensão, ou pela organização, ou porque não era para ser. até que chegou
a que era a nossa. com tudo conjugado, com a localização certa, com a dimensão
certa, com a organização, a luz, o alinhamento no tempo certo. estamos quase,
quase a abraçar este novo ciclo, esta nova fase da nossa vida, esta certeza de
ter numa casa nova muito de ano novo. ainda temos muito da parte chata –
caixas, caixas, caixas. e ainda temos tudo da parte boa: a nova decoração, a nova energia, a alegria que
a mudança traz, o sentido de refúgio, a vontade de nos unirmos num objectivo comum, neste plural que – cada vez mais – nos enche de orgulho.