vi o arco-íris no final de três dias muito
duros e confirmei que cada tempestade só nos prepara para uma doce bonança.
#2. viajar até ao Norte. fazer uma palestra
para um grupo de pessoas muito especial. trabalhar em estabelecimentos
prisionais é sempre um enorme desafio, um gigante passo para fora da minha zona
de conforto, um malabarismo emocional num trapézio com uma rede frágil. mas eu
vou. e irei sempre que a vida me convocar e a minha força me levar.
agradeço, profundamente, por poder ver de
perto os lugares sombra que todos temos do lado de dentro. e agradeço muito por ter esta
sorte – que tanto trabalho me dá a manter – de cuidar da minha cabeça, dos meus
pensamentos, das boas intenções do meu coração. antes de tudo. e sempre.
#3. fiz uma oração especial para agradecer a
agosto. às luas de agosto. aos muitos mergulhos de agosto. a todo o sol de agosto
e a todos os lugares onde fui. voltei a ler o que escrevi há exactamente 1 ano, para nunca me
esquecer:
seja como for, usar a
vida a nosso favor. descomplicar. viver com leveza. perdoar tudo o que os
outros não deixam passar. não carregar os problemas do mundo nas costas:
cada um tem os seus. ajudar, acolher, dar colo, mas depois soltar. respirar
fundo. deixar que a vida faça a sua parte e que o mundo dê as suas voltas. e
confiar. confiar muito mais em nós. cuidar como se fosse o nosso primeiro dia
de vida. cuidar do nosso coração como se ele fosse a nossa casa (e é). usar,
sem medo do que os outros vão pensar, a máscara de oxigénio que a vida nos dá
todos os dias: em nós, primeiro que tudo.
ᨆ
manter a fé é uma espécie de super poder. nunca,
por nada e por ninguém, percas a tua
