sexta-feira, 11 de maio de 2018

desta semana*


#1. quando achamos que vai demorar muito tempo até fazer sentido, até compreender o porquê das pessoas, o para quê das coisas e a vida vem e liga os pontos todos? assim, muito limpo, muito claro, muito dentro. tudo arrumado, amén. e então agradecemos. mas não um agradecer da boca para fora. um agradecer do coração para dentro. de tudo o que tens de mais sagrado e puro e profundo. dizes obrigada, vida. mil vezes obrigada por tudo o que tiras e por tudo o que dás. e é então que sabes, com toda a força que às vezes esqueces que tens, que te levantas sempre, sempre, sempre. e que a premissa que mais conta neste caminho é gostar mesmo muito de viver esta vida. nem sempre fácil, nem sempre cor-de-rosa, mas tão boa de se viver. e quando for essa a tua coordenada maior, seguirás sempre em frente. 
amén a isso. e amén ao que muda e que nos muda para sempre.

#2. o meu primeiro podcast está quase online e este número um é sobre mim. é contar – em poucos minutos– um bocadinho da minha história, do porquê e do para quê. é falar-vos ao ouvido e ter a certeza que estaremos (ainda) mais perto. estou mesmo feliz por ter dado este passo.

#3.  para resumir esta semana voltei atrás, reencontrei este texto e tudo fez (ainda mais) sentido:
«No que me é dado a escolher, só recuso viver aquilo que sei que vai magoar-me na certa. Dantes, não me importava muito. Agora sim. O tempo e a vida vão-nos ensinando umas quantas coisas e fazem com que percebamos que não vale tudo e que o coração é um órgão muito importante, que não é só veias e artérias e cenas. O medo, a perda de ingenuidade, a recusa, nem sempre têm um efeito paralisante. Podem ser sinal de preservação, podem ser uma afirmação de que, lá está: não vale tudo.» | da minha querida amiga Mar Queirós de Araújo |