sábado, 7 de abril de 2018

e foi assim no (meu) sul*


voltar ao sul é voltar a casa. é rever (sempre, sempre, sempre) na minha cabeça e no meu coração os anos todos em que vivi em Lagos. é ser feliz outra vez. é ser sempre muito feliz neste sul tão bonito, tão sereno, tão luminoso.
ficámos num lugar que respira paz. um monte muito simples, muito bonito, cheio de laranjeiras e limoeiros e onde o nosso Sal foi tão bem recebido (o que é sempre uma alegria enorme para nós). comemos muito bem, dormimos (mesmo) muito bem, estivemos todos muito juntinhos à lareira (a chuva de sexta-feira foi muito bem-vinda), pusemos em dia os nossos jogos de tabuleiro, organizamos as conversas de pais e filhos que tantas vezes ficam a meio na confusão dos dias na cidade, fizemos novos planos para novas férias, demos abraços aos nossos amigos queridos (e agradecemos muito todo o amor que a Cristina, a Manuela e a Sara têm sempre, sempre para nós), voltámos à Azenha, voltámos à Tasca do Celso (o meu favorito), voltámos ao Porto das Barcas, à Mabi, ao 18 e piques, ao nosso Pão Café & Companhia, a cada pôr do sol que é único, ao céu estrelado, à nossa querida Arrifana, à serra cheia de flores e a toda a calma que só se sente aqui.
demos um salto a Faro para o lançamento do meu livro. casa cheia na Bertrand. a Margarida e a a Carolina foram maravilhosas em tudo o que disseram sobre mim e sobre este meu livro querido. estou-lhes muito grata. e os meus queridos conterrâneos algarvios responderam a este convite com o coração e não me deixaram vir embora sem deixar marcado o regresso: 5 de Maio com o Workshop Descomplica.
por tudo, que foi tanto, mas tanto nestes dias a sul: obrigada, mil vezes obrigada. trago-vos sempre no coração.