todos temos dias, semanas, meses muito maus. péssimos mesmo. com
péssimos momentos, péssimas notícias, perdas insubstituíveis, ciclos que nos
tiram o chão. mas é nesses momentos que a vida (mais) testa a nossa coragem. a nossa coragem e a
nossa recusa em desistir. seguir em frente e agir, agir, agir tem sido a forma
mais eficaz e mais rápida que encontrei de sair do medo que paralisa. olho de
frente para quem sou, para o que já tenho e para o que estou a fazer a mim mesma,
agora. tomo consciência do ponto de partida, ajusto as coordenadas do meu
sistema de navegação interno e defino o que acredito que tenho de mudar para lá
chegar.
seguir em frente talvez te pareça pouco neste momento, mas a
grande vantagem de praticar o verbo ir e de agir, agir, agir é permitir-te sair da roda de hamster, da culpa que (tantas vezes) teimas carregar aos ombros, e desse vazio tão denso que se chama ter-pena-de-ti-mesma. nos dias mesmo muito difíceis, ajuda-me ter muito presente esta frase:
«estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas» - Oscar Wilde.
