Afinidade, empatia. Uma questão de energia. Aquela intuição, do
nosso santo que bate com o do outro. Ter a sorte de o meu caminho, a minha
estrada, se cruzar com estas pessoas leves, de bem com a vida. Ser grata pela
energia boa de quem chega e vem por bem. Fique o tempo que ficar, uma estação,
uma lição ou uma vida.
Há quem condene o optimismo crónico. Há quem não conheça uma forma
melhor, e mais leve, de encarar a vida. Quem acredita que as pessoas que
se movem sob a energia da partilha, da gratidão e do afecto são as que chegam
com tudo e mudam a nossa vida. Muitas delas sem saber, sem esforço,
apenas com vontade de dar, de partilhar, de fazer o outro feliz. E algumas trazem (mesmo) na bagagem a mudança de 180º da nossa vida.
São mais felizes os que não perdem (nunca) a fé em si mesmos, na vida, e nos outros.