meditar é, para mim, a (mais
eficaz) terapia hedonista. a que me ajuda a calibrar os níveis internos de
satisfação, a que me permite ver – melhor - o quanto já caminhei (e agradecer-me
por isso) e o quanto posso ainda planear (e agradecer, tanto, por isso). faz-me
apaixonar todos os dias pelas coisas mais simples, ajuda-me a compreender o
sentido desta viagem de regresso a casa (a melhor metáfora sobre a vida) e a relevância
da quietude: aquela calma do depois (de tudo o que de muito bom nos acontece) e
que chega para consolidar os efeitos positivos dos grandes momentos. é na
meditação, neste mergulho para dentro, que consigo praticar o
afastamento necessário e o reencontro com os meus dias comuns.
além de todos os benefícios reconhecidos pelas neurociências, esta competência (que treino todos os dias) de manter o foco no aqui e no agora, tem sido o melhor anti-stress e anti-ansiedade da minha vida. absolutamente indispensável.