terça-feira, 13 de março de 2018

a saída é (sempre) por dentro*


vivo com muita intensidade. tenho no entusiasmo pela vida o motor para tudo o que faço. o meu ritmo de vida é exigente e esta foi a vida que eu escolhi. não me queixo de nada e não a trocava por nenhuma outra. recebo dezenas de mensagens todos os dias. entre e-mails, mensagens de Facebook, mensagens de Instagram, sms, linkedin, convites para eventos, para workshops, para conferências, para trabalhar com empresas, no trabalho pro-bono em que me envolvo, há, na minha cabeça, um milhão de mini-listas de coisas a tratar todos os dias. todos. e não sendo (nem tentando ser) uma supermulher, há muitos dias em que falho, em que erro, em que perco, em que caio, em que choro, em que fico calada, em que grito, em que sou – a nu e cru - todas as fragilidades que tenho expostas à luz do dia. nem por isso deixo de tentar. nem por isso perco a vontade de recomeçar. nem por isso deixo de acreditar, de confiar, de esperar, de dar tempo, espaço e ar para (a vida) respirar.
neste ritmo de vida agitado e diferente todos os dias, preciso muito, por feitio e por princípio, de sentir que sou eu que controlo o meu ritmo de vida e não o contrário. assim, e porque tantas vezes me perguntam o ‘’como’’, aprendi ao longo dos anos a praticar  (em modo tentativa/erro) três das regras que fazem parte de uma espécie de kit de sobrevivência, e que hoje são essenciais para o meu objectivo maior nesta vida: a minha paz interior. 

#1: largo tudo o que não me acrescenta nada. a fila anda. não fico parada a empatar o meu próprio caminho.

#2: aprendi a dizer não - sem culpas, sem ansiedades, sem sentir que alguma coisa ou alguém é mais importante do que eu.

e sigo o  meu coração. sigo sempre, sempre, sempre o meu coração.