«Nisto
do tempo, por vezes é mais importante saber acabar do que começar, e mais vital
suspender do que continuar. O exercício de interromper um trabalho para passar
ao repouso não nos é fácil. Isso implica, não raro, um exercício de
desprendimento e de verdade. Aceitar que não atingimos todos os objectivos a
que nos tínhamos proposto. Aceitar que aquilo a que chegámos é ainda uma versão
provisória, inacabada, cheia de imperfeições. Aceitar porventura que amanhã
teremos de recomeçar do zero e pela enésima vez.»
ᨆ