chega de novo outubro e a sua luminosa esperança. a mesma que vem apaziguar os dias com mais coragem para continuar
em frente. a mesma que se basta a si própria e a que depende de si mesma. a que não
se esconde atrás de nada nem de ninguém e que nos lembra sempre onde vive em
nós: ao lado da paciência, da serenidade, da força de viver. [e da força de
acreditar]
a
esperança. de novo. com o seu talento amorável. com uma absoluta e arrebatadora
simplicidade. numa gargalhada mais alta que o medo. numa generosidade -
rara - de dar tudo o que precisamos para voltar a acreditar. e nós
acreditamos. de novo. apesar de. com tudo. sem nada. sempre.
talvez um
dia, num outro conceito de mundo, nasça alguém que nos consiga demonstrar que
existe outra fórmula [tão leve, tão simples e tão luminosa] de olhar para a
vida. até lá, ou até nunca, que venha a esperança. de novo. em cada dia.
sempre.
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