acredito e pratico a melhor forma de olhar para a vida: sob o
sol do optimismo. mas também sei que este modo «wishful thinking» sem uma acção
planeadora, fazedora, concretizadora não passa de uma nuvem de bolas de sabão: linda,
de fazer sonhar, mas não traz nada lá dentro.
equilibrar a balança da
geometria da felicidade é o que todos buscamos. mas mais do que querer é
preciso fazer. e é então que chegamos àquele ponto da
vida em que aceitamos que há estradas que temos de percorrer até ao fim, em que
aprendemos a arrumar noutros lugares as urgências que podem esperar, em que
sabemos que uma crítica não diz toda a verdade sobre nós, que um erro não nos
define e que se falharmos o mundo não acaba.
chegamos a um ponto
da vida em que já não temos pressa de provar absolutamente nada a ninguém. a
não ser a nós mesmos.
ᨆ