arrisco a pele por tudo em que acredito.
partilho o meu eu sem retoques, na transparência das minhas fragilidades. largo
a mão de tudo o que me prende para ir atrás de tudo o que me liberta. em nome do
lugar - de dentro - onde só os indispensáveis da minha vida fazem morada, faço o que for preciso fazer, vou
onde for preciso ir, levanto-me e recomeço todas as vezes que o mundo me fizer cair.
o meu antídoto para não baixar os braços é ter aprendido
a largar os porquês daquilo que me acontece e a substituí-los por «o
que posso aprender com isto?». alguns caminhos que trilhei não foram os mais
bonitos nem os mais luminosos. muitos doeram-me profundamente. mas é só graças a eles – ou também graças a
eles – que hoje sei o valor exacto e o peso certo de tudo o que agradeço do
fundo do coração.