6.20
lisboa – porto – lisboa
escrevo do Alfa que me leva de volta a casa. escrevo com a vida
ainda cheia das boas energias destas gentes do norte. escrevo para nunca me
esquecer do quanto sou feliz aqui. porque estas são pessoas muito especiais e
eu nunca lhe escondo o quanto os admiro e o quanto lhes agradeço pelo que me
dão.
foram
dois grupos e mais de oito horas de formação. e toda a logística foi possível
graças a uma das pessoas-luz que tenho na minha vida: a minha Di. [obrigada,
minha pessoa bonita]
levo
comigo a sensação indescritível de missão cumprida. e a certeza de que o meu coração
sabe. e sabe sempre. dá-me a direcção certa e pede-me, em troca, que confie. mesmo
naquelas coisas que simplesmente não sei explicar: confio. nas sincronias e nos chamados pequenos milagres que se ligam num fio invisível que me faz perceber
duas coisas:
às vezes, importam mais as perguntas que temos
a coragem de fazer do que as respostas que queremos tanto receber.
ᨆ
| obrigada,
meu querido porto. |