«(…) fui
perdendo muitos amigos ao longo da vida. pessoas doces, adoráveis, próximas,
mas que no fim do dia descobrimos que não tínhamos a mesma alma. que a vida que
queríamos viver era diferente, incompatível. com a idade - ou direi antes, com
a maturidade - fui percebendo que não tem mal deixar cair quem não me energiza.
que não tem mal ficar mais longe de quem não sente o mesmo pulsar no dia.
porque o tempo não dá para tudo e temos de optar por quem nos completa.
simples. estaremos lá se for preciso. mas não estamos lá sempre que é possível.»
| j.d. in momentos |