houve um tempo em que tinha mais medo do que fé.
não um medo qualquer. mas um medo limitador que me ia impedindo de
tentar, de errar, de tentar de novo, de errar de novo, de cair, de levantar e de
[um dia] acertar. um medo profundo e enraizado de viver coisas maravilhosas, de
sair do apego, de calar o ego, de deixar de levantar hipóteses de ‘’coisas’’
que talvez nunca fossem acontecer.
no dia em que direcionei a minha vida para o meu foco e investi toda a energia nos meus objectivos, tudo mudou. acrescentei os ingredientes certos [e as pessoas que vivem na mesma sintonia de luz] e
percebi que é assim que a vida avança, que as portas se abrem, que os sonhos
ganham forma.
o resto tinha mesmo que ficar para trás.
não dá para deixar que a poluição alheia
se infiltre no coração. não dá para continuar a manter ao nosso lado pessoas
vai-se-andando, pessoas que não conseguem ver nada de bom à sua volta, pessoas
que numa conversa de dois minutos dizem mal de tudo e de todos.
deixo que a intuição funcione como um radar. deixo que seja ela a definir a distância de segurança. deixo que esse-medo-às-vezes-tão-grande [mas fraco] perca força ao lado dessa coragem-às-vezes-tão-pequena [mas forte] de querer | e lutar muito para | ser
feliz todos os dias.