até que
um dia escolhi parar. parar e conversar com o meu coração. abrir as janelas todas
e deixar a luz entrar. fui aprendendo a oferecer-me flores, e músicas, e livros,
e muitos cadernos onde escrevi (escrevo) tudo o que vai cá dentro. ouvi-me,
compreendi-me, questionei-me, chorei alto, ri alto, abracei-me forte, tive
medo, trabalhei a coragem, fui buscar reforços de força onde não imaginava
existirem, prometi-me conjugar sempre e para sempre o meu verbo-colo: aceitar(me).
hoje sou
para mim a pessoa mais bonita do mundo. sou mesmo. nas forças e nas fragilidades,
no que tenho de bom e de vulnerável, no que choro e no que rio, no
amor-para-sempre que encontrei dentro de mim e onde decidi morar para o resto
da vida.
hoje
sou eu que escolho. sou eu que decido. sou eu que sei o que é melhor para mim. sou
eu que faço o meu mundo girar. e sou eu que digo a mim mesma: está tudo certo,
vai correr tudo bem.
nas minhas
escolhas, na minha sorte, nos meus acertos com a vida, no saber aquietar o meu
coração e no nunca largar a Mão da minha fé, nada mais importa do que saber-me em paz do lado de dentro.
» créditos imagem | hello emilie