«Disseram-me
sempre para não andar à boleia da vida. Como se fosse resultado da preguiça. De
repente, dou por mim a andar à boleia das coisas boas da minha. Das pessoas que
chegam, das que vão ficando, das pequenas sortes e dos grandes acasos. Tenho
andado, sem saber se amanhã será igual. Porque mesmo que não seja, é sempre tão
bom viajar assim.»