«quando puderes, recomeça. faz do medo uma
pulseira e usa-o preso ao braço para te lembrares sempre que és tu que o
prendes e nunca ele que te prende a ti. respira fundo e levanta-te sempre como
quem nunca chegou a cair. espera que a maré suba e mergulha como quem recebe o
que a vida tiver para oferecer. leva aos outros o que achas que te deviam ter
trazido a ti. duvida do que pensas ser teu para sempre. duvida da perfeição. duvida
de quem nunca tem dúvidas.
quando puderes, recomeça. como quem não tem medo
de nascer outra vez.»
| adaptado do texto original da Marta Arrais |