«Não luto comigo. Se me torna feliz,
aprendi a não lutar. Se me dá prazer, nem pergunto porquê. Deixo andar. Não
faço da congruência um valor absoluto. Não me aflige nada gostar do preto e
daqui a um ano descobrir que o cinzento é melhor. Só não muda quem é burro.
A vida é isso, mudança. Se chegar à minha idade a pensar rigorosamente
o que pensava aos 20, há alguma coisa errada. Ou então não viveu. A coerência é
um valor, mas muito mais importante é a busca da felicidade.»
| Helena Sacadura Cabral |