depois chegou
outro tempo. um tempo de abraçar todos os danos e perceber que nunca mais seria
a mesma (e agradecer por isso, todos os dias). depois do depois, chegou um
tempo de aprender a respirar fundo, de dizer bem alto ‘’gosto muito de mim’’,
de encolher os ombros ao resto muito mais vezes, de virar a página sem medo do
que virá a seguir, de pôr pontos finais sem perder muito tempo com as vírgulas
dos outros, de me ouvir em primeiro lugar, de me querer bem em primeiro lugar,
de me dar os parabéns por cada passo firme que dou e por me apoiar sempre em cada rasgo de força
que resgato sempre que a vida me convoca para recomeçar.
entre o antes, o
depois, e o depois do depois, da pessoa que fomos, da pessoa que somos e da pessoa que queremos ser, há sempre um tempo de medo. seguido de um outro, de fé. e de um outro ainda, de força, coragem e foco apesar de qualquer medo. até do medo do próprio medo.
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