uns
chamam-lhe desalento, outros as marcas da vida. para uns é uma lufada de ar
fresco, para outros um formigueiro na alma, um beliscão na coragem, um ponto de
viragem que chega do nada (ou do tudo) e nos arranca do pior cenário de todos:
nem feliz, nem infeliz: a aguentar.
enquanto
reflectimos sobre as voltas que a vida dá e sobre as lições que, muitas vezes
só entedemos muito tempo depois, percebemos que, às vezes, quando não sabemos o
que mudar, é altura de mudar tudo.
somos
pessoas feita de camadas. sabemos que há coisas na vida para as quais nunca
vamos estar preparados e que é aí que entra a diferença entre a fé herdada e a
fé vivida. que podemos cair muito, mas é nesse cair que aprendemos uma das
regras fundamentais da sobrevivência: se a vida ainda não nos deu o que
queremos, é porque não é disso que precisamos.
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