quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

fé no tempo*

apesar de tudo o que ficou acumulado e do que vou ter que correr a seguir, souberam-me bem estes três dias em casa. eu e ele. sem nenhum compromisso, sem ter que ir a lado algum, sem pressa, sem tempo contado, só eu e ele (e o Sal sempre connosco), e uma sala muito desarrumada, e os filmes de heróis, e o meu colo para acalmar a febre, e os meus abraços para espantar dores, e o meu coração inteiro para guardá-lo – queria tanto - cá dentro.
às vezes, levo a vida demasiado a sério. não me defendo de mim mesma, e perco o foco no essencial. quando assim é, a Vida obriga-me a parar. a perceber a pessoa que sou. a voltar ao lugar mais fundo do meu coração: do bem, do certo, do amor-melhor-do-mundo-inteiro vezes mil.
e agradeço-Lhe. por praticar a paciência comigo. por me lembrar que não há super-mulheres nem super-mães. e por me ensinar, todos os dias, a acreditar nesta voz interior: vai dar tudo certo.  - ❥-