Estavamos magoadas
uma com a outra e fizemos as pazes. Pedimos desculpa por coisas que dissemos e
fizemos sem querer, sem pensar, sem nunca prever que nos pudessemos afastar. Retomámos
as conversas e a amizade no ponto onde ficámos. E como em todas as grandes (e
boas) amizades, o amor falou mais alto.
Foi um regresso maravilhoso
à ilha do meu coração. Tudo se alinhou. Tudo. O grupo que me recebeu, as amigas que foram incansáveis - e a quem, por mais anos que
viva e obrigadas que diga, nunca agradecerei o suficiente pelo que fizeram
comigo, e por mim -, a Quinta das Colmeias e os muitos «que sítio lindo!» que repeti o dia
todo, o Brunch, a lareira sempre acesa, o cheirinho bom a limão e canela, o ambiente próximo e descontraído, a certeza
renovada em mim: sou tão feliz aqui.
Obrigada, querida
ilha, e obrigada minhas muito queridas madeirenses. Volto com um novo workshop. E volto com o meu, que é tão vosso, querido livro.
