há semanas que são como as pessoas: umas
esgotam-nos, outras dão-nos vida.
na semana em que demos as boas vindas ao
penúltimo mês do calendário, demos também as boas vindas ao equilíbrio. gerimos
- com a mestria e a descontração possíveis - as birras matinais, sorrimos e
gargalhámos aos agourentos do costume, encolhemos os ombros aos que fingem ser
bipolares, rendemo-nos quando a corda não esticou mais, deixámos o Amor mandar.
a gestão da vida-de-todos-os-dias não é
simples, não é cor de rosa, está longe de ser perfeita, e nunca é tão bonita
como uma boa fotografia de instagram postada com o filtro certo. a nossa
vida-de-todos-os-dias é igual à de tantas outras famílias que têm muitos filhos,
muito trabalho, muitas contas para pagar e problemas para resolver: é real. é nua
e crua. é dura e é àspera. e muitas vezes dói.
mas deste lado, decidimos dar [sempre] mais
importância aos dias em que ela é muito boa para nós. aos dias em que é ela muito
doce. aos dias em que tem muito sol. aos dias em que é uma lufada de esperança.
e aos dias em que (só) nos rodeia de pessoas desempoeiradas, arejadas, férteis
em afectos e grandes nesta rede forte que nos ampara.
há semanas que são como as pessoas: umas
esgotam-nos, outras dão-nos vida.
esta semana, voltei a repetir alto, com a
mesma convicção com que acredito nos pequenos-milagres-feitos-pelas-pessoas, a
minha ‘’oração’’ de vida:
entre o(s) que tira e o(s) que traz, o
Universo sabe o que faz. - ❥-
#siga-a-vida-que-eu-sigo-sempre-com-ela