O céu vai ser sempre indiferente à correria dos dias. Sei-o de cor
porque tenho namoro marcado com ele ao toque preciso das 6.50. E acho-o sempre
perfeito, gosto sempre dele como se fosse a primeira vez que o vejo. Tão
bonito, tão sereno, tão inspirador.
Há privilégios que poucos sabem agradecer. E certezas inegociáveis
que nascem do fundo da alma, como a de estarmos dispostos a amar a vida tal
como ela se apresenta.
Ao toque preciso das 6.50 há uma luz bonita no ar, folhas que caem
e nos ensinam a magia e o poder transformador da renovação, dias frios que
pedem mais abraços, certezas de que a vida é o que permanece, apesar de tudo. E
pequenos nadas que se transformam em alegrias que chegam como graças quando não
esperamos absolutamente nada.
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Pão de Outono
250ml de água morna
200g farinha de centeio
100g farinha de trigo
1 gema de ovo
1 colher de chá de fermento biológico
1 mão cheia de mistura de: sementes de papoila, sementes de
linhaça, sementes de girassol
1mão cheia de nozes, avelãs e pistachios
1 maçã grande, cortada aos cubinhos
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de açúcar amarelo
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Misturar os ingredientes todos, excepto sementes, frutos secos e
maçã. Envolver muito bem até a massa se soltar das mãos. Juntar a maçã, as
sementes e os frutos secos, picados grosseiramente. Deixar repousar 1 hora. Numa
forma untada e forrada com papel vegetal, levar ao forno durante 35/40 minutos.
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