dizem que a vida fê-los cruzar caminhos na
altura certa, num tropeço feliz nos ‘’alguéns’’ que obrigam a parar, a
pensar e a repensar quem somos, o que queremos, para onde vamos.
dizem que a vida fê-los acreditar que podiam
viver só de amor. de amor e de abraços. aqueles abraços a que se agarraram e
não mais desfizeram.
dizem que a Vida os ouvia repetir baixinho a
sorte que tinham. a sorte que construíram a pulso, feita de simplicidade,
da ternura fundamental, do respeito e da fé. sim,
dizem que eram feitos de fé. e que mesmo nos dias em que nada batia certo e ficavam a
céu aberto, nada os fazia desviar da sua fé. a que se fazia de amor e de
abraços. aaqueles fortes, âncora, que chegam para acalmar, abrigar e não mais
desamarrar. - ❥-